Campo Grande (MS) recebe neste final de semana a 2ª etapa do Moto 100 GP válido pelo Brasileiro de Motovelocidade

 Campo Grande (MS) recebe neste final de semana a 2ª etapa do Moto 100 GP válido pelo Brasileiro de Motovelocidade

Bruno Cesar/Grelak Comunicação

O Autódromo Internacional de Campo Grande que sediará a segunda etapa do Moto 1000 GP no último fim de semana de maio (entre os dias 26 e 28) é um dos mais seguros e seletivos do país, principalmente às disputas de motovelocidade. As grandes áreas de escape em casos de saídas por quedas ou acidentes aumentam a sensação de segurança dos competidores e em geral. O desafio às equipes e pilotos é encontrar os melhores acertos e tocada que se adaptem às características alternadas de trechos muito lentos com outros de alta velocidade da pista sul-mato-grossense. O desenho do traçado de 3.504 metros tem duas áreas lentas ligadas por retas longas de alta velocidade. A parte mais travada é ao trecho que antecede à curva da vitória e ou de acesso aos boxes.

O segundo trecho é de velocidade média no Setor 1, após o contorno da curva do fim da reta dos boxes, em descida e com freada forte. A curva de reta oposta é a mais longa do Brasil com 960 metros, ponto em que as motos mais rápidas devem atingir velocidade de 300 Km/h antes de começar a reduzir para contornar as curvas 9 e 10, ambas de altas velocidade.

É uma perspectiva positiva sob vários aspectos, as disputas se tornam mais acirradas, crescem, o espetáculo aumenta”, avalia Donato Khouri, diretor da Techtime, empresa mineira promotora de eventos de velocidade e organizadora do Moto 1000 GP. Com histórico de vitórias em Campo Grande, o ex-piloto e CEO do Moto 1000 GP Gilson Scudeler e também avalia o contexto. “Os pilotos mudam a pilotagem, ampliam os limites com aumento da segurança, as disputam crescem, há o fascínio, a emoção da marca dos 300 Km/h” resume.

Gilson Romani Pessoa Leal, o “Gilsinho” é o novo diretor de prova adjunto do Moto 1000 GP a partir dessa segunda etapa. Aos 35 anos, “Gilsinho” foi por muitos anos piloto, conquistando até campeonatos nacionais, trabalhou como diretor adjunto na primeira fase do Moto 1000 GP e retoma o cargo ao lado de Marcus Tucano. “A experiência e o conhecimento dele vão agregar valores ao campeonato, ele já vem com experiência anterior com o time do Moto 1000 GP”, comenta Tucano, que revelou já ter atuado em direção de prova tendo Gilsinho como diretor adjunto.

O CEO do evento concorda com o diretor de prova Tucano, destacando o entrosamento e o histórico de Gilsinho, e que também o novo diretor adjunto é familiar ao modo de trabalho com o estilo do Moto 1000 GP, “como o disse o Tucano, ele vem para agregar”, disse Scudeler. Gilsinho considerou uma honra o convite. “Vai ser muito bom ajudar, trabalhar com o Tucano e voltar a reencontrar o grupo do Moto 1000 GP”, finalizou.

CBM